Ele disse que não haverá mais, por exemplo, oferta de garrafas d´água grátis em áreas da Casa. Presidente da Câmara informou que medidas resultarão ganho de R$ 457,5 milhões.
Rodrigo Maia em evento da Frente Nacional dos Prefeitos (Foto: Reprodução/TV Globo)
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou nesta quarta-feira (30) que a Câmara adotou medidas de redução de gastos e ampliação de receitas, como a venda da folha de pagamento dos servidores para a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. Segundo o comunicado, as medidas levarão a um ganho de R$ 457,5 milhões.
Desse valor, R$ 236,5 milhões serão economizados ainda em 2017, com corte de gastos. Outros R$ 70 milhões serão obtidos no ato da venda da folha. Os R$ 151 milhões restantes são relativos à parcelas de 60 meses da venda.
Ao vender a folha de pagamento para os bancos, a Câmara vincula o salário de todos os servidores da Casa a contas nessas instituições.
Segundo a nota, toda receita arrecadada na operação será transferida ao Tesouro Nacional. A publicação no “Diário Oficial” da ratificação dessas contratações será feita na quinta-feira (31).
Menos despesas
Entre as medidas de corte de gastos anunciadas pela Câmara está a interrupção dofuncionamento da gráfica da Câmara no período da madrugada, o que vai gerar economia com o fim do pagamento de adicional noturno.
Também não haverá mais a oferta de água mineral engarrafada em algumas áreas da Casa, com substituição por filtros de água encanada. Serão instaladas ainda luminárias de LED, que são mais econômicas.
“Vamos reduzir despesas com custeio operacional, obras e investimentos e, principalmente, pessoal e encargos sociais”, informou Maia.